Mãe e filho são presos acusados de mandar matar empresário

Por Ana Júlia Pereira em 03/04/2024 às 09:39:38

Mãe e filho foram presos nesta terça-feira (2) acusados de serem os mandantes do duplo homicídio registrado no Shopping Popular, em novembro de 2023. Na semana passada, o atirador Silvio Junior Peixoto foi detido e confessou o crime. Apuração da Polícia Civil aponta que a morte do empresário Gersino Rosa dos Santos, ou Nenê, foi motivada por vingança., uma vez que a vítima teria mandado matar o filho da suspeita.


Conforme o delegado Nilson Farias, os mandantes foram presos na cidade de Campo Grande (MS), após prisão do atirador, que foi interrogado da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).


"Dias antes do homicídio do Nenê, os suspeitos tiveram a vida do irmão e do filho da senhora ceifada na cidade de Cuiabá. Eles entenderam que o homicídio foi ocorrido a mando do Nenê, e, por vingança, optaram por contratar esse pistoleiro na cidade de Minas Gerais, que já conheciam".

O delegado afirmou ainda que as duas vítimas foram atingidas devido à escolha do armamento utilizado.


Na casa dos mandantes, foram encontrados a pistola 9.mm, provavelmente utilizada no homicídio, dois revolver calibre 38, e uma arma em formato de uma caneta, que é utilizado pela família.


Os presos serão encaminhados para audiência de custódia em Cuiabá.


Como já noticiado pelo GD, o executor do crime, Silvio Junior Peixoto, 26, foi preso no dia 25 de março, na cidade de Uberlândia (MG) e afirmou que recebeu R$ 10 mil para cometer o homicídio. Informou que a intenção era matar só o empresário e que a segunda vítima morreu por acidente.

O caso
Gersino Rosa dos Santos, 43, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27, foram assassinados no dia 23 de novembro do ano passado, dentro do centro comercial. O acusado chegou ao local já atirando, sem dar chance de defesa às vítimas.

Imagens de uma câmera de segurança mostraram o momento em que uma das vítimas caminhava pelo corredor e logo depois caía ferida. O delegado Nilson Farias informou, na época, que os crimes foram cometidos por membros de organização criminosa e havia indícios de que foram motivados por contrabando de cigarros.

Fonte: Gazeta Digital

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