A secretária de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Teté Bezerra (MDB), deixará a pasta. O comunicado será feito ao governador Mauro Mendes (União) que ontem (17) estava em agenda institucional em Brasília. Em uma reunião da bancada do partido na Asssembleia Legislativa, com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicano), ela informou o desejo de sair da Secretaria.
Ainda que a decisão não tenha sido oficializada ao chefe do Palácio Paiaguás, até o fechamento desta edição, pelo menos três nomes do partido já disputam internamente a sucessão de Teté Bezerra. São eles: o secretário-adjunto Luluca Ribeiro, que substituiu a titular durante as férias no fim de ano, o também adjunto Clóvis Cardoso, amigo de longa data da família Bezerra, além do ex-deputado estadual Silvano Amaral, que, inclusive já comandou a Seaf.
Teté é indicação do MDB. Lideranças da sigla acreditam que o governador manterá a pasta sob o comando da legenda. Amaral, inclusive, teve uma disputa acirrada com Bezerra para ficar no comando da Secretaria, cargo que ele pediu exoneração em 2022 para disputa uma vaga na Assembleia Legislativa e acabou não se elegendo.
Silvano tem o aval do coordenador da bancada federal de Mato Grosso no Congresso Nacional, deputado federal Juarez Costa (MDB). Na manhã de ontem, Teté, o esposo, ex-deputado Carlos Bezerra, a deputada Janaina Riva, Luluca, além dos deputados Dr. João e Juca do Guaraná, se reuniram com o vice-governador. De onde, a secretária citou a vontade de deixar a pasta.
Do grupo da deputada Janaina Riva, Luluca será o nome para a vaga. Ele também tem pretensão de se tornar vereador por Cuiabá, cargo que já tentou na eleição municipal passada, mas sem sucesso. Teté Bezerra tem avaliado deixar a função desde o ano passado. A família enfrenta dificuldades e também anda desolada desde o ano passado, quando o filho de Carlos Bezerra, o Carlinhos, cometeu feminicídio e homicídio em Cuiabá. Mesmo sendo da família do assassino, o casal sofre e ao mesmo tempo tem recebido muitas críticas até pelos benefícios que Carlinhos conseguiu na Justiça.
Ontem, fez um ano do crime. O julgamento dele não foi marcado e além disso, sob justificativa de tratamento de saúde, responde o processo em prisão domiciliar.
Fonte: Gazeta Digital