Prefeito Emanuel Pinheiro insiste em testemunho de acusados

Por Pablo Rodrigo em 03/05/2024 às 10:30:36

A Comissão Processante que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por possível prática de infração político- administrativa ouvirá na próxima sexta-feira (3) o ex-secretário-adjunto de Saúde, Gilmar de Souza Cardoso, e o atual diretor de Saúde Sanitária, Benedito Oscar Fernandes de Campos.


Gilmar foi alvo das operações Capistrum (2021) e Iterum (2023) e em uma suposta fraude para furar fila de vacinação durante a pandemia. Ele foi incluído na defesa do prefeito no lugar Luiz Gustavo Raboni Palmas, após Emanuel ter encaminhado novas testemunhas à Comissão.


Gilmar também é apontado pela Polícia Civil e Ministério Público de Mato (MPMT) como parte da suposta organização criminosa chefiada por Pinheiro e que teria causado prejuízos de mais de R$ 250 milhões aos cofres públicos.


O segundo a falar será Benedito Oscar Fernandes de Campos. Ele também foi alvo de operação policial denominada Smartdog, que apura uma suposta irregularidade no contrato firmado na ordem de R$ 5 milhões entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a empresa Petimune, que seria a responsável pela instalação de chips em cães e gatos.


Na segunda-feira (6) serão ouvidos os ex-secretários de Saúde, Milton Corrêa e Célio Rodrigues da Silva. Ambos chegaram
a ser presos em outras operações policiais, como a Curare e Hypnos.


Já na quarta quem irá prestar depoimento é Wellen Márcio Nascimento e um dos advogados de defesa de Emanuel Pinheiro, Lucas Beresa de Paula Macedo.


Na sexta-feira (10), estão marcados os depoimentos da servidora Hellen Cristina da Silva, alvo na Operação Overpriced e o ex-secretário de Saúde Luiz Antônio Possas de Carvalho, alvo nas operações Colusão e Overpriced.


No último dia de depoimentos será a vez de Dalila Roque Ribeiro, coordenadora especial administrativa da Secretaria Municipal de Saúde e alvo da Operação Smartdog.


Fecha os depoimentos o advogado do prefeito Matteus Beresa de Paula Macedo, responsável pela liminar que devolveu o
cargo a Emanuel.


"Estou arrolando pessoas que foram envolvidas e que não fizeram nada. Não fizemos nada errado. Só trabalhamos muito.
Tentaram construir um massacre na nossa reputação e que a Justiça está anulando tudo pouco a pouco", disse.

Fonte: Gazeta Digital

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