Cotada para prefeitura, Martinelli afirma que PL é oposição à gestão Dorner

Atual presidente do Partido Liberal (PL) de Sinop (500 km de Cuiabá), ex-prefeita da cidade, Rosana Martinelli, afirmou em entrevista à Rádio Jovem Pan de Sinop ser oposição à atual gestão de Roberto Dorner (Republicanos). Rosana é um dos principais nomes lembrados para concorrer à eleição municipal.

Questionada sobre o nome o PL em Sinop, Rosana afirmou que o partido terá candidatura própria e a escolha será realizada em fevereiro por meio de uma pesquisa popular.

"Tem que ser uma decisão em grupo, não tem coronel, é um partido de líderes, por isso que o diretório tem se reunido para tomar decisões. Nós teremos candidatura própria, nós temos o meu nome, tem o Dalton e o Paulinho. É de comum acordo de todos que vêm e que são convidados a integrar o partido que será escolhido por uma pesquisa quem estiver melhor posicionado será o candidato", afirmou.

Nome do prefeito Roberto Dorner estava sendo ventilado para se filiar do PL, mas segundo Rosana, o nome não é cogitado.

"O seu Roberto Dorner não é cogitado para vir para o PL do município de Sinop", disse.

Sobre a recente entrevista do senador Wellington Fagundes (PL), atual presidente do PL em Mato Grosso, na qual disse que gostaria de "caminhar" ao lado de Dorner, Martinelli afirma que a sigla municipal enxerga as coisas de forma diferente.

"Se você assistir toda a entrevista, ele menciona que tem eu como a líder aqui em Sinop e não havendo consenso de uma candidatura ele gostaria que caminhasse [com Roberto Dorner], mas nós aqui do PL municipal não entendemos da mesma maneira. A gente entende o posicionamento do senador, porque ele sempre ajudou o município, mas nós entendemos que nós somos oposição a gestão municipal", explicou.

Sobre a possível candidatura de um nome inesperado, Martinelli explicou que política é sobre conversar e ouvir o que as pessoas pensam.

"Pode, política é conversa, é dialogo, é ouvir o que as pessoas pensam e você tem que oportunizar. Acho que você tem que entender o sonho das pessoas, mas também, partidariamente, nós temos que ver pesquisas e ter razão para a escolha", finalizou.