Lucas Rafyk Delgado, suspeito de ser o autor do atentado a um cabo da Polícia Militar na última segunda-feira (30) em Campo Verde (131 km ao Sul), morreu nessa sexta-feira (02) em confronto com a Polícia Militar. Por meio de nota o comandante-geral da PM, o coronel Alexandre Mendes disse que a instituição não tolera "qualquer ameaça ou represália" por parte de facções criminosas.
Conforme apurado, passava das 21h quando a PM foi acionada para atender uma ocorrência de tentativa de homicídio contra um cabo da instituição. A vítima relatou que transitava no sentido Parque Industrial - Centro, quando um veículo não identificado se aproximou, no sentido contrário da pista, com faróis altos.
Quando os carros estavam quase lado a lado, um dos suspeitos sacou a arma e disparou várias vezes. Nesse momento, o policial conseguiu fazer uma manobra no veículo, abriu a porta e correu. Ele não foi atingido. Já o carro da vítima tinha ao menos 8 perfurações.
O comandante-geral da PM comunicou por nota que o suspeito foi abordado na noite de ontem (02) em Juscimeira (157 km ao Sul). Ele afirmou que "após revide, foi legalmente neutralizado".
Leia a nota na íntegra:
Sobre o atentado em Campo Verde e a resposta da PMMT
Desde o atentado ocorrido em Campo Verde, na última segunda-feira, onde um combativo policial militar teve o carro crivado por pelo menos oito tiros, é que a PMMT tem concentrado esforços que, ainda nessa sexta, oportunizou abordagem ao suspeito do atentado em Juscimeira, ocasião em que após revide, foi legalmente neutralizado.
Desse episódio registra-se o total empenho da PMMT em respaldar seus policiais no legal combate ao crime organizado. Não permitindo sob hipótese alguma qualquer intimidação ao trabalho que desenvolvemos, com máximo rigor, contra as facções. Ameaças ou atentados serão prontamente rechaçados, primeiro através da prevenção mediante serviço de inteligência, e de forma reativa sempre que um policial vier a sofrer qualquer agravo contra sua vida.
Enquanto policiais militares, extensão e representação do próprio Estado, não tolera a PMMT qualquer ameaça ou represália à sua atuação que sempre será firme e intransigente contra o crime organizado. Toda aposta das facções nesse sentido será, em proveito da paz social, amplamente neutralizada.
Alexandre Mendes - Cel PM
Comandante-Geral da PMMT
Fonte: Gazeta Digital