Moraes rejeita pedido de depoimento de promotoras do caso Marielle

Por Onde A Fatos em 27/09/2024 às 09:44:22

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido para que Letícia Petriz e Simone Sibilio, promotoras do Ministério Público do Rio de Janeiro, prestassem depoimento sobre o assassinato de Marielle Franco, ocorrido em 2018.

As promotoras, que foram arroladas pela defesa dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, apontados por Ronnie Lessa como mandantes do crime, e de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil carioca, pediram ao magistrado para serem dispensadas de prestar depoimento.

Moraes concordou com a argumentação das promotoras, que ponderaram que a legislação penal impede os seus depoimentos, e rejeitou a oitiva.

Marielle Franco foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. Ela voltava de carro para a sua casa, no bairro da Tijuca, zona norte, depois de participar de uma reunião com mulheres negras na Lapa.

A vereadora tinha 38 anos e estava acompanhada pelo motorista Anderson Gomes, de 39, e pela assessora parlamentar Fernanda Chaves, de 43. Gomes também morreu no ataque, e Chaves sobreviveu.

Em março de 2019, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos pela Polícia Civil do Rio. Lessa foi apontado como responsĂĄvel pelos disparos que mataram a vereadora, e Queiroz, acusado de estar dirigindo o carro usado no crime.

Em março deste ano, após a homologação da delação de Lessa, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão, e Rivaldo Barbosa, que teria se valido de seu cargo como chefe da Polícia Civil para proteger os irmãos, foram presos.

As defesas de dos réus negam envolvimento deles no crime.

Fonte: Gazeta Digital

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