A atualização consiste na alteração da cepa usada na produção do imunizante e atende a normas recém-publicadas pela própria Anvisa. As doses devem ser atualizadas periodicamente, de modo a conter as cepas recomendadas pela Organização Mundial da SaĂșde (OMS), como jĂĄ acontece com a composição da vacina contra a influenza.
Em nota, a Anvisa destacou que a OMS trabalha no monitoramento das variantes do vĂrus da covid em circulação no mundo e na verificação da manutenção da eficĂĄcia das vacinas disponĂveis. "Sua Ășltima recomendação foi publicada em 26 de abril deste ano, quando informou sobre a necessidade de atualização dos imunizantes para a cepa JN.1".
De acordo com a agĂȘncia, o Brasil conta atualmente com trĂȘs vacinas monovalentes aprovadas para a prevenção da covid-19, mas apenas a Spikevax e a Comirnaty solicitaram a atualização à entidade.
"Em setembro deste ano, a Anvisa priorizou a anĂĄlise de dados e provas apresentados pelas empresas, por se tratar de imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da SaĂșde."
A indicação das duas vacinas em questão segue sendo a mesma de seus respectivos registros: para uso em indivĂduos a partir de 6 meses de idade. JĂĄ o esquema posológico varia de acordo com o produto a ser administrado, a idade do paciente e seu esquema de vacinação prévia.
Para mais informações, a Anvisa orienta que sejam consultadas as bulas da Spikevax e da Comirnarty, disponĂveis no BulĂĄrio Eletrônico da Anvisa.
Fonte: AgĂȘncia Brasil