"Minha decisão baseia-se no nĂșmero crescente e na contĂnua dispersão geogrĂĄfica dos casos, nos desafios operacionais e na necessidade de montar e sustentar uma resposta coesa entre paĂses e parceiros", escreveu.
"Apelo aos paĂses afetados para que intensifiquem suas respostas e para que a solidariedade da comunidade internacional nos ajude a acabar com os surtos", concluiu Tedros.
Em agosto, a OMS decretou que o cenĂĄrio de mpox no continente africano constituĂa emergĂȘncia em saĂșde pĂșblica de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nĂvel de alerta da entidade.
Em coletiva de imprensa em Genebra à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vĂȘm sendo reportados na RepĂșblica DemocrĂĄtica do Congo hĂĄ mais de uma década e que as infecções tĂȘm aumentado ao longo dos Ășltimos anos.
Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergĂȘncia global para a mpox em razão do surto da doença em diversos paĂses.
A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vĂrus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (Ănguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com lĂquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O nĂșmero de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.
Fonte: AgĂȘncia Brasil