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Governador

Mendes classifica penas de golpistas como desproporcionais;




O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), voltou a questionar as penalidades impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Para ele, as punições são "desproporcionais" em relação a outros crimes praticados no país.


Enquanto parte da sociedade defende punições rigorosas para os responsáveis pelos ataques às sedes dos Três Poderes, outras vozes, como a de Mendes, consideram que as penas aplicadas extrapolam a gravidade dos atos cometidos.


"É preciso colocar um ponto final nessa história. Os atos do 8/1 ultrapassaram os limites, mas nada justifica aplicar penas tão desproporcionais, maiores do que aquelas que recebem os verdadeiros bandidos, que traficam, matam, agridem e causam todo tipo de insegurança no país", afirmou Mendes, destacando que o tratamento penal para os envolvidos nos ataques deveria ser mais equilibrado.


O governador comparou as penalidades recebidas pelos golpistas às sentenças impostas a criminosos que cometem delitos violentos ou crimes de maior impacto social, como o tráfico de drogas e homicídios. Para ele, o fato de os condenados pelos ataques de 8 de janeiro estarem recebendo penas severas pode representar uma distorção na forma como a Justiça aplica as punições em casos de crimes de diversas naturezas.


"Não se pode ignorar que o Brasil enfrenta uma grave crise de segurança pública. Em muitas situações, traficantes e outros criminosos que geram grandes danos à sociedade têm penas mais brandas. Isso precisa ser revisto. A aplicação da Justiça deve ser mais justa e equilibrada para todos, sem excessos", completou o governador.


Mendes também destacou que o país precisa dar um exemplo de justiça e equilíbrio, sem que haja um tratamento desigual entre os diferentes tipos de crimes. "O povo brasileiro exige uma Justiça que trate todos de forma igual, independentemente da gravidade do crime", declarou.


O debate sobre as penas aplicadas aos golpistas do 8 de janeiro continua gerando polêmica e divisões dentro da sociedade. Muitos defendem que os ataques às instituições democráticas precisam ser punidos de forma exemplar, enquanto outros acreditam que o rigor das punições está ultrapassando os limites do razoável.

Gazeta digital

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