O presidente do Corinthians, Augusto Melo, enfrenta um momento turbulento com a chegada de um terceiro pedido de impeachment. A situação se agrava em meio a investigações da Polícia Civil de São Paulo sobre o caso "Vai de Bet", que envolve a antiga patrocinadora master do clube.
O novo pedido, formalizado por um conselheiro, junta-se a outros dois já existentes. O primeiro partiu do Conselho Deliberativo, também motivado pelo caso "Vai de Bet". O segundo foi impulsionado pelo Cori, que questiona a falta de transparência nas finanças do clube.
Os pedidos de impeachment se baseiam nos itens C, D e E do Artigo 106 do estatuto social do Corinthians, que tratam de infração contra a norma estatutária, prática de ato de gestão irregular ou temerária.
Vale lembrar que Melo já prestou depoimento à Polícia Civil no mês passado a respeito do caso "Vai de Bet".
A situação expõe a fragilidade administrativa do clube, que, como tantos outros no Brasil, insiste em manter a velha e carcomida cartolagem, em vez de se profissionalizar de verdade.
Enquanto isso, o mundo dos negócios do clube segue sob intensa pressão, com a necessidade urgente de reestruturação para evitar maiores prejuízos.
A base de apoio do presidente começa a ruir, o que pode levar o time a um colapso financeiro nos próximos meses. A situação é ainda mais grave, considerando o histórico de má gestão e corrupção no futebol brasileiro.
A crise no Parque São Jorge está longe de ser resolvida e a instabilidade política pode afetar o desempenho do time em campo, além de afastar investidores e patrocinadores.
*Reportagem produzida com auxílio de IA