Chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, deixou claro que o União Brasil não poderá cobrar lealdade dele, ao comentar sobre a decisão do partido em lançar o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho, na disputa à Prefeitura de Cuiabá.
O gestor que era dado favorito para encabeçar a disputa pela sigla governista, acabou vendo seu projeto ir por "água abaixo" após o governador Mauro Mendes (União) escolher o chefe do Legislativo como candidato. Em sua primeira entrevista à imprensa após a definição, Garcia demonstrou que ainda não dirigiu a decisão e que permanece com o "coração machucado". Inclusive, não confirmou se apoiará Botelho na disputa ao Alencastro.
"Fiz uma construção leal ao partido, então ninguém pode falar pra mim sobre lealdade partidária porque fui muito leal a sigla", disse durante a posse da nova diretoria da Associação Mato-grossense dos Municípios da (AMM).
Diante dos compromissos em Brasília, Garcia ainda disse que teve uma breve conversa com Botelho por "telefone". "Nós conversamos por telefone, mas foi uma conversa muito breve... Eu vou conversar sobre Cuiabá no momento certo, ainda está muito cedo e tem muito tempo para as convenções.", continuou.
Apesar das insatisfações, Fábio disse que vai permanecer a frente da Casa Civil, cargo de confiança do governador do Estado. "Estou tratamento das questões sobre minha permanência na Casa Civil, vamos conversar sobre outros assuntos mais pra frente", pontuou.
Fonte: Gazeta Digital