Aumenta demanda por áreas comerciais no formato de barracões na Grande Cuiabá

Por Da assessoria em 04/03/2024 às 11:19:42

O ano de 2024 começou com nova tendência no setor imobiliário de Cuiabá e Várzea Grande: o aumento na demanda por áreas comerciais no formato de barracões ou galpões. Localizados em avenidas ou ruas de grande fluxo, os imóveis costumam ser adquiridos, reformados e colocados em locação – num sinal de aquecimento da atividade comercial e de serviços na grande Cuiabá.

A análise é do presidente do Sindicato da Habitação (Secovi MT), Marco Pessoz. "A procura por esse tipo de imóvel já foi sentida em 2023, quando tivemos um salto expressivo no valor movimentado. Agora, nos primeiros meses do ano, está se mantendo firme", observa.

De 2022 para 2023, o número de transações imobiliárias com galpões passou de 78 para 100 em Cuiabá e Várzea Grande – um aumento de 28,2% no ano contra a retração de 12,3% na média geral de imóveis.

Os recursos movimentados também aumentaram consideravelmente (107,8%) na comparação entre 2023/2022. Somando a comercialização de imóveis novos e usados, o montante foi de R$ 204,8 milhões, ao passo em que em 2022 o valor movimentado alcançou R$ 98,5 milhões entre esse tipo de imóvel comercial.

O perfil do comprador, neste caso, explica Marco, é de investidor. São pessoas que, além de adquirir a área pela metragem e pela localização privilegiada, repaginam o imóvel, investindo em reformas (retrofit) que renovam o ambiente. Muitos estão criando conjuntos comerciais, por exemplo, para logo em seguida colocar o imóvel disponível para locação.

"É um comprador com bom poder aquisitivo, paciente e bem assessorado, que não negocia por impulso", pontua o presidente do Secovi MT.

O que explica esse movimento é o potencial de rentabilidade dos imóveis comerciais, historicamente superior à rentabilidade de imóveis residenciais. "Um imóvel comercial em uma avenida bem localizada só valoriza, permitindo ganhos permanentes ao investidor. Já os imóveis residenciais, nessa comparação, tendem a ir em direção contrária se não houver investimento e manutenção adequados", pondera Marco Pessoz.

Fonte: Gazeta Digital

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