Donald Trump, em nova postura na presidência dos Estados Unidos, revogou o acordo de petróleo que permitia à Chevron expandir sua produção na Venezuela. A licença, que datava de 2022, permitia a exportação de petróleo bruto venezuelano para os EUA.
A decisão surge em um momento crítico, com o fim da primeira fase da trégua se aproximando sem sinais de avanço para um cessar-fogo definitivo. A medida de Trump sinaliza uma mudança drástica em relação à política de Joe Biden para a região.
Enquanto isso, no Oriente Médio, o governo de Benjamin Netanyahu parece inclinado a estender a fase inicial da trégua, mantendo suas operações militares em áreas ocupadas. Paralelamente, Israel manterá sua presença militar no Líbano e na fronteira com a Síria.
Israel Katz, ministro da Defesa de Israel, revelou que os Estados Unidos deram sinal verde para a permanência das forças israelenses na zona de amortecimento no sul do Líbano.
"Permaneceremos na zona de amortecimento no Líbano indefinidamente: depende da situação, não do tempo. Recebemos sinal verde dos Estados Unidos." declarou Katz.
O Exército israelense também manterá tropas na fronteira com a Síria, incluindo posições estratégicas no Monte Hermon.
No dia 18 de fevereiro, Katz já havia expressado a intenção de Israel de manter cinco posições militares na fronteira com o Líbano, justificando a ação com os ataques de 7 de outubro. A alegação é que Israel não pode permitir a presença de grupos extremistas próximos às suas fronteiras.
Essas decisões desafiam os termos da trégua e podem exacerbar as tensões diplomáticas na região, particularmente com Egito, Líbano e outros mediadores do cessar-fogo.
Trump também evitou comentar sobre o controle da China sobre Taiwan, reafirmando seu desejo de manter boas relações com o país asiático, mas sem se comprometer com a defesa de Taiwan.
*Reportagem produzida com auxílio de IA