Vereadora Maysa Leão aguarda as negociações internas entre a alta cúpula do União Brasil e o Republicanos para decidir se será vice do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), na disputa à Prefeitura de Cuiabá.
Durante entrevista ao programa Tribuna (rádio Vila Real, 98.3 FM) nas primeiras horas desta quarta-feira (21), a parlamentar comentou sobre as articulações, mas deixou claro que não vai aceitar ser "uma vice figurativa". "Agora essa discussão vai para Mesa Diretoras dos partidos. Eu estou fazendo o meu trabalho, não estou em eleição, estou em mandato. Meu foco é ser vereadora, se me falarem de campanha eleitoral, o meu foco é fazer campanha de vereadora", disse.
Maysa recebeu o convite para compor a chapa através de uma ligação de Botelho, no ano passado. Na época, o chefe do Legislativo ainda vivia uma intensa incógnita sem saber se disputaria o comando do Palácio Alencastro pelo União Brasil. O deputado travava uma disputa interna contra o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que desejava ser protagonista da disputa, o que não aconteceu.
Contudo, o presidente do União Brasil em Mato Grosso, governador Mauro Mendes, decidiu lançar Botelho como candidato do partido. A definição acabou aquecendo as movimentações partidárias, inclusive em torno dos nomes que poderiam ser escalados para vaga de vice de Botelho.
Até o momento, Botelho e aliados dele vem defendendo que uma candidatura feminina seja escalada para ocupar o cargo. Maysa, por sua vez, antecipa que tem uma "lista de condições" caso aceite encabeçar a disputa.
"Eu não posso dizer se aceitaria ou não porque tem uma coisa que eu prezo muito: a independência do meu trabalho e a possibilidade de realmente contribuir. Só aceitaria com uma lista de condições para trabalhar por Cuiabá, de ter autonomia, qual seria essa participação. Se for para ser uma vice figurativa, eu jamais estarei à disposição", finalizou.
Fonte: Gazeta Digital