O autor principal do estudo, Xuyu (Johnny) Liu, diz que a descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento do AVC.
"Depois que um paciente sofre um acidente vascular cerebral isquêmico, ele é tratado com ativador de plasminogênio tecidual (tPA), um tipo de medicamento anticoagulante usado para retardar a progressão dos danos ao cérebro. Infelizmente, só é bem sucedido em 20% dos casos", explicou Liu, em comunicado publicado pelo Heart Research Institute, do qual ele faz parte.
O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais. Esse é o tipo mais comum de AVC e representa cerca de 85% de todos os casos, segundo o Ministério da Saúde.