Secretário de Educação do Estado, Allan Porto, rebateu as críticas dos profissionais da educação, que seguem insatisfeitos com o processo seletivo da educação 2023. Os professores reclamam da forma que o exame ocorreu, apontando diversas irregularidades.
Durante entrevista ao programa Tribuna (rádio Vila Real, 98.3 FM) nesta terça-feira (15), o gestor orientou que os descontentes protocolem recursos com os devidos argumentos.
"O profissional que tiver alguma dúvida ou sentiu que não ocorreu de forma adequada, pode entrar com recurso e solicitar a banca da Selecon, a Secretaria de Educação, que a gente vai responder. (...) A gente não pode, no meio do jogo, fazer qualquer tipo de alteração porque é injusto em um processo com mais de 50 mil inscrições", ressaltou.
Professores que não foram aprovados protocolaram, nessa segunda-feira (15), um requerimento no Ministério Público apontando irregularidades. Entre elas, a exigência de "conhecimento em informática", como uma disciplina no edital. Segundo uma das representantes do grupo, vários candidatos "zeraram" a categoria, o que gerou diversas reprovações.
Atualmente Mato Grosso tem 35 mil profissionais da educação, sendo 22 mil professores. Desse número, 40% são temporários. O que resulta, segundo Porto, 36% a mais em relação ao processo anterior.
Conforme o secretário, o Governo do Estado não vai anular ou fazer qualquer alteração do seletivo, que já está na 3ª fase. Ele comentou que durante a fase do edital, qualquer pessoa pode solicitar uma "impugnação" ou "ajuste" naquele certame. Porém, não houve manifestação de nenhum participante.
"Nós publicamos o edital. Esse edital tem todas as informações e lá tem que é questões de conhecimentos específicos e geral. Quando a gente publica, qualquer candidato pode solicitar uma impugnação do edital. Edital correu e não tivemos nenhum tipo de impugnação. As nossas atribuições já iniciaram, estão na 3ª fase e vão aumentando de acordo com a demanda", explicou o secretário.
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