O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, em 1 ponto percentual, para 13,25%. Essa foi a decisão tomada em reunião realizada nesta quinta-feira, 30 de janeiro de 2025.
Esta é a maior taxa Selic desde agosto de 2023. O Copom sinalizou que uma nova alta de igual magnitude deve ocorrer em março.
Enquanto isso, o dólar apresentou forte valorização frente ao real, fechando o dia com alta de 0,67%, cotado a R$ 5,905 na compra e R$ 5,906 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subiu 1,08%, a 5.919 pontos.
No mercado internacional, os futuros dos principais índices de Nova York apresentaram alta. O Dow Jones Futuro subiu 0,17%, o S&P 500 avançou 0,32%, e o Nasdaq Futuro registrou alta de 0,55%. Apesar disso, a decisão do Federal Reserve (Fed) de manter as taxas de juros inalteradas na última reunião gerou impactos nos mercados.
Mercados asiáticos, como Japão e Austrália, fecharam em alta. Vários mercados da Ásia-Pacífico permaneceram fechados devido ao feriado do Ano Novo Lunar. O vice-governador do Banco do Japão, Ryozo Himino, declarou que o banco central continuará elevando as taxas de juros caso a economia e os preços evoluam de acordo com as projeções. Na semana passada, o Banco do Japão aumentou os juros em 25 pontos-base, atingindo 0,5%, o maior nível desde 2008.
Na Europa, a maioria dos mercados operou em alta, com investidores aguardando a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre os juros. Espera-se um corte de 25 pontos-base na taxa de juros. O preço do petróleo registrou queda, enquanto os investidores esperavam por esclarecimentos sobre os planos do governo dos EUA para a política comercial, após a indicação de Donald Trump para secretário de Comércio.
Em resumo, o cenário econômico global apresenta instabilidade, com decisões de bancos centrais impactando o mercado de dólar, o Ibovespa e a taxa Selic no Brasil. O aumento da Selic e a alta do dólar configuram um cenário de incertezas para a economia brasileira. A expectativa é de atenção aos próximos movimentos do mercado e ações governamentais.
"O banco central seguirá elevando as taxas de juros caso a economia e os preços evoluam conforme suas projeções." concluiu Ryozo Himino, vice-governador do Banco do Japão.
Os impactos da decisão do Copom e os movimentos do mercado externo devem ser monitorados de perto nos próximos dias, trazendo ainda mais incertezas para o cenário econômico atual.
*Reportagem produzida com auxílio de IA