A Polícia Federal apreendeu 523 arquivos de conteúdo de abuso infantil na residência de um morador de Cuiabá.

Na quarta-feira (5), um morador de Cuiabá foi alvo da segunda fase da Operação Libertus, deflagrada pela Polícia Federal. A ação faz parte de um esforço contínuo para combater a exploração sexual infantil e resultou na apreensão de 523 arquivos contendo imagens explícitas de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.

A operação foi conduzida sob a supervisão do Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá e é um desdobramento da primeira fase da operação, que teve como objetivo desmantelar redes de armazenamento e distribuição de conteúdo relacionado à exploração sexual infantil. As investigações revelaram que o acusado havia armazenado, ao menos, 523 arquivos digitais contendo imagens de abuso sexual, configurando uma grave violação dos direitos das crianças e adolescentes.

Durante a execução da operação, os agentes da Polícia Federal apreenderam celulares e outros dispositivos eletrônicos que serão analisados para reunir mais evidências e identificar possíveis outros envolvidos no crime. O acusado poderá responder pelos crimes de posse, produção e distribuição de imagens de abuso sexual infantil, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que tipifica essas condutas como crimes graves.

A Polícia Federal reforça que este tipo de crime é tratado com extrema seriedade e que, por meio de ações como a Operação Libertus, busca garantir que todos os responsáveis por explorar sexualmente crianças e adolescentes sejam identificados e punidos. A operação também destaca a importância do combate ao armazenamento e disseminação de conteúdo ilegal, que perpetua o sofrimento das vítimas e representa uma ameaça constante à segurança e ao bem-estar dos menores.

As investigações seguem em andamento, com o objetivo de identificar outros envolvidos e desarticular redes de exploração sexual infantil. A Polícia Federal também incentiva a colaboração da sociedade na denúncia de crimes dessa natureza, reforçando que é fundamental proteger as crianças e garantir que seus direitos sejam respeitados.