As ações da Vivara (VIVA3) registraram queda de quase 4% nesta terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, após o anúncio da destituição do diretor de Marketing, Leonardo Bichara. O conselho de administração aprovou a demissão na segunda-feira. A vaga permanece temporariamente sem substituto.
Às 12h, os papéis da empresa apresentavam declínio de 3,70%, cotados a R$19,55, enquanto o Ibovespa subia 0,62%.
"E essa mudança em particular foi desencadeada por problemas operacionais relacionados à reforma de lojas e execução de novas coleções no e-commerce. Sugerindo, assim, processos internos ruins que precisam ser fortalecidos com as pessoas",
acrescentaram analistas do JPMorgan, liderados por Joseph Giordano.
Em relatório enviado a clientes, o JPMorgan, que mantém recomendação "overweight" para as ações da Vivara, destacou a preocupação com a saída de mais um executivo sem substituto imediato. Isso levanta questionamentos sobre a capacidade da empresa em atrair e reter talentos, essenciais para sua estratégia de crescimento.
"Apesar de provavelmente não ser disruptivo para a empresa, novas mudanças de gestão devem ampliar os ruídos de governança",
avaliaram os analistas do JPMorgan.
A Vivara informou que, enquanto isso, a equipe de Marketing continuará sob a liderança de Caroline Pinheiro de Souza, gerente-executiva da área. Já o setor de e-commerce se reportará a Bruno Denardin, diretor-executivo de Operações, e a área de Expansão passará a responder a Elias Leal, diretor-executivo de Finanças.
A empresa divulgará os resultados do quarto trimestre de 2024 e do ano inteiro em 18 de março, com teleconferência para analistas no dia seguinte.
A saída de Leonardo Bichara e a falta de um substituto imediato geram incertezas no mercado e acendem um alerta sobre a governança da Vivara.
(com Reuters)
*Reportagem produzida com auxílio de IA