A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu temporariamente uma ordem judicial que exigia a liberação de US$ 2 bilhões para a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). A decisão, tomada pelo juiz John Roberts, mantém o congelamento dos recursos enquanto a Corte avalia os argumentos do governo Trump.
O governo de Donald Trump havia congelado os fundos do Departamento de Estado e da USAID em janeiro, visando cortar gastos e realinhar as políticas federais. Essa medida gerou um impasse judicial, com o juiz distrital Amir Ali determinando a liberação dos recursos.
A suspensão temporária não resolve o conflito, e a Suprema Corte terá alguns dias para analisar os argumentos do governo, que questiona a jurisdição do tribunal distrital. Roberts solicitou manifestações dos grupos de ajuda humanitária que processaram o governo até a próxima sexta-feira.
A decisão da Suprema Corte gerou diversas reações. Steve Vladeck, especialista em Suprema Corte, comentou que a medida pode ser apenas uma manobra para ganhar tempo.
"Trata-se apenas de uma jogada para ganhar tempo talvez apenas dois dias, nesse caso." disse Steve Vladeck.
A USAID, criada em 1961, tem como objetivo unificar programas assistenciais dos Estados Unidos. No passado, a agência foi vista como um instrumento de interferência política, mas, recentemente, tem se voltado para questões de apoio a movimentos identitários e ambientalistas.
A agência tem sido alvo de críticas, com acusações de desvio de função e uso político de recursos. O governo Trump tem como objetivo cortar gastos e alinhar as políticas federais às suas posições políticas.
"USAID spends $40B+ of taxpayer dollars to fund foreign aid: - $45mm to DEI scholarships in Burma- $520mm for consultant-driven ESG investments in Africa- $1.2bn in awards to undisclosed recipients" conforme dados divulgados pelo Department of Government Efficiency.
*Reportagem produzida com auxílio de IA