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CORTE DE SUPÉRFLUOS

Apesar de déficit de R$ 1,7 bi, Abílio promete recuperar contas de Cuiabá em 6 meses


Abílio Brunini (PL) afirmou, em entrevista ao programa Tribuna, da rádio Vila Real FM (98.3), que irá recuperar as contas da Prefeitura de Cuiabá em 6 meses, caso seja vença as eleições municipais de 2024. Apesar de considerar um déficit de pelo menos R$ 1,7 bilhão que a gestão Emanuel Pinheiro (MDB) deve deixar, o candidato do PL acredita que apenas com corte de "gastos supérfluos" o Município terá recursos suficientes para se estabilizar.


Abílio foi o primeiro a participar da rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito da capital nas eleições de 2024. Na manhã desta terça-feira (20) ele foi questionado sobre como conseguirá recursos para por em prática todas as suas propostas de governo, já que o próprio reconhece que há um déficit nas contas.

"A Prefeitura tem um déficit previsível entre R$ 1,7 bilhão e R$ 1.9 bilhão, vamos saber o déficit real só no final do ano quando concluir esse mandato do Emanuel, porque está em fases, ainda pode haver empréstimos, etc (...). O valor real a gente só vai saber quando a gente chegar na Prefeitura", avaliou.

Segundo Abílio boa parte da dívida do Município é referente aos precatórios, valores que a Prefeitura deve pagar por causa de ações judiciais, há também as dívidas decorrentes de empréstimos a longo prazo e outra parte são dívidas recentes.

O candidato disse que Cuiabá perde muitos recursos com a corrupção e despesas desnecessárias. Lembrou do caso de um software encomendado, por R$ 15 milhões, que nunca foi usado, dos R$ 15 milhões para os semáforos inteligentes, entre outros gastos. Ele defende que apenas controlando isso, haverá dinheiro suficiente para colocar em prática todos os seus projetos.

"Essa conta é fácil de se resolver, precisamos cortar as despesas supérfluas (...). Parece que o contrato mínimo na Prefeitura é de R$ 15 milhões, e R$ 15 milhões é muito dinheiro. [Cuiabá arrecada] R$ 4.5 bilhões por ano, todo ano a Prefeitura tem 4.5 bilhões, sobe 18% por ano a receita (...). Se a gente conseguir contar e cortar as despesas supérfluas, na nossa conta em torno de 6 meses a gente equilibra as contas".

Abílio ainda citou a Argentina, que segundo ele "estava muito pior do que nós, hoje, em poucos meses de gestão do Milei, já esta no 4º superávit, em poucos meses, Cuiabá não é diferente". Ele afirmou que a capital de Mato Grosso tem uma "estabilidade de recursos financeiros muito boa".

Gazeta Digital

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