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Juíza rejeita solicitação de prisão preventiva dos suspeitos envolvidos em esquema de desvio de R$ 27 milhões em cooperativa.

Por Onde A Fatos em 28/01/2025 às 10:33:06

Em decisão publicada no Diário de Justiça desta segunda-feira (27), a juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, rejeitou o pedido de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra Josué Carneiro das Neves e Aberi Braz Parreira Neto. Ambos são investigados na Operação Etanol, que apura um esquema de desvio de R$ 28 milhões de uma cooperativa de produtores de álcool e cana-de-açúcar, localizada em Campo Novo do Parecis (396 km a noroeste de Cuiabá). Embora ainda não tenham sido localizados, a juíza entendeu que a prisão não é necessária neste momento, pois não há risco iminente à ordem pública.


Segundo os autos, a Operação Etanol, deflagrada em 2017, revelou que os envolvidos cometeram uma série de crimes, como lavagem de dinheiro, organização criminosa, e furto mediante fraude e abuso de confiança, contra a Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana-de-Açúcar de Campo Novo do Parecis (Coprodia). A investigação apontou que cinco réus, incluindo Josué e Aberi, se organizaram para criar um esquema ilícito envolvendo diversas empresas. Dentre elas, estavam a Maxmobi – Marketing Digital LTDA EPP e a Max Person Comunicação EIRELI, empresas ligadas a Josué e Aberi, bem como a outros dois réus.


A operação trouxe à tona a complexidade do esquema, que se utilizou de práticas fraudulentas para desviar recursos significativos da cooperativa. Apesar das graves acusações, a juíza ressaltou que, no momento, não há necessidade de prisão preventiva, uma vez que, segundo ela, não há elementos que indiquem risco de fuga ou ameaça à ordem pública. A decisão, contudo, não impede o prosseguimento das investigações e o julgamento dos envolvidos.

Fonte: Gazeta digital

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